No Palácio do Planalto, Izalci apresenta projeto que vai impulsionar o desenvolvimento regional

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O senador Izalci Lucas (PSDB/DF) apresentou ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, o projeto de criação dos Centros de Desenvolvimento Regional (CDRs) que são locais para a elaboração de planos estratégicos de desenvolvimento social e econômico. O assunto foi analisado em reunião, nesta quinta-feira (28), no Palácio do Planalto, com a presença do general Villas Boas, do deputado federal Vitor Lippi (PSDB/SP), do presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Marcio de Miranda Santos e do ex-secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Barone.

Izalci explicou aos presentes o objetivo dos CDRs que é unir universidades, institutos de Pesquisa, o Ministérios da Educação e de Ciência e Tecnologia, bem como a CAPES, CNPQ, o poder público e o setor produtivo para identificar as necessidades da região e apontar as atividades econômicas com maior potencial de gerar emprego e renda.

“É uma proposta que vai alavancar o desenvolvimento regional unindo o conhecimento e os recursos locais como forma de incentivar o crescimento econômico”, explicou o senador.

O senador informou que quatro projetos-piloto dos CDRs já foram lançados em cidades de diferentes regiões do país:  Brasília, Campina Grande (PB), Bagé (RS) e Itapeva (SP).

“Temos projetos que já dão resultados positivos e que vão desde a produção de mel, passando pela agricultura familiar, até a fabricação de móveis rústicos. Essas primeiras iniciativas servirão de modelo para a criação de outros CDrs no país”, disse o senador.

Boa recepção

A ideia da criação dos CDRs foi bem recebida pelo general Heleno e demais presentes. O general classificou as diferenças regionais como um dos problemas mais relevantes do país. Segundo destacou, o Brasil só vai mudar quando houver uma ação governamental séria para combater a desigualdade que existe, principalmente, no Norte e Nordeste. Os participantes também avaliaram que o projeto de criação dos Centros de Desenvolvimento Regional será uma importante ferramenta para transformar as regiões mais carentes, incentivando o empreendedorismo e potencializando as vocações de cada região.

Excelência

Ao lembrar que o Brasil ocupa a 13ª posição na produção de artigos científicos, Izalci lamentou que esse trabalho não seja aplicado em benefício do país em ações concretas. Nesse sentido, houve consenso dos presentes que, além de combater a desigualdade, o projeto vai valorizar a pesquisa e priorizar a aplicação do conhecimento científico produzido nas universidades e instituições de pesquisa e tecnologia em ações de desenvolvimento.

“Vamos possibilitar que a produção teórica e científica de alta qualidade produzida nesses locais seja utilizada para melhorar a vida de quem mora na região e para nortear projetos que vão gerar oportunidades de negócios para todos”, avaliou o senador. Izalci salientou que é importante que o projeto de criação dos CDRs seja tratado como uma ação estruturante de governo e não apenas como iniciativa de um só ministério.

“A nossa intenção é essa. Estamos discutindo o assunto na Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado e também nos reunindo semanalmente com uma equipe de técnicos para debater estratégias que vão permitir ampliar a atuação dos CDRs em todo o país”, explicou.

Após apresentar o projeto à presidência, o senador informou ainda que o assunto será levado também ao conhecimento de ministérios, órgãos governamentais e futuros parceiros de fomento ao empreendedorismo e à geração de emprego e renda.

Futuro

Autor da iniciativa para a instalação do CDR/DF, Izalci Lucas que preside no Senado a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, destacou que o centro é uma opção viável em locais que precisam de ações urgentes para a criação de novos postos de trabalho e incentivo ao empreendedorismo.  Afirmou que no Distrito Federal, onde o número de desempregados chega a quase 400 mil, é grande a preocupação com o futuro tanto daqueles que estão sem ocupação quanto dos jovens que ainda vão iniciar a vida profissional.

“O que mais nos preocupa é que há um grande contingente de pessoas desempregadas e precisamos criar meios para capacitá-los para o mercado de trabalho ou para o empreendedorismo. Além disso, é preciso priorizar ações que garantam aos jovens mais perspectivas de trabalho de modo que possam ter mais esperança no futuro”, avaliou o senador.

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