No Senado, ministro da Ciência e Tecnologia pede ajuda aos parlamentares para aumentar seu orçamento
Na ocasião, Izalci lembrou que não se faz pesquisa e inovação sem recurso
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, esteve nesta quarta-feira (24/04) no Senado, onde apresentou as metas e prioridades da sua pasta, em audiência na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
Ministro fala das prioridades da pasta
O ministro destacou a importância da Ciência para o desenvolvimento do país e pediu ajuda aos parlamentares para aumentar seu orçamento, afirmando que ainda enfrenta problemas como a perda de recursos humanos e falta de pesquisadores, por exemplo.
“Essa área é extremamente estratégica para o desenvolvimento do país. É o investimento mais eficiente que a gente deve ter, e o Congresso tem uma função essencial nesse caminho”, ressaltou o ministro.
Pontes ainda apontou estratégias como a ampliação e a readequação do quadro de pessoal e a adaptação do ministério para que ele funcione como centro de um sistema capaz de produzir conhecimento, produtos e serviços que gerem riquezas e qualidade de vida para os brasileiros, e disse que tem buscado parcerias com outros órgãos e ministérios, como o da Economia.
“Precisamos trabalhar com propósito, alinhando os esforços das pessoas em todas as organizações, aperfeiçoar a coordenação com outras instituições, melhorar as condições de trabalho para manter o nível da pesquisa no Brasil e atrair pesquisadores para os nossos projetos, porque muitos estão saindo do país”, comentou.
Durante a audiência, o senador Izalci Lucas (PSDB/DF) lembrou que não se faz pesquisa e inovação sem recurso e defendeu a integração entre os estados e o MCTIC.
“Precisamos saber como está a relação com o Ministério da Economia, que precisa ser mais sensível às necessidades de Orçamento”, afirmou o senador. “Além disso, é fundamental a integração, qualquer recurso do ministério para os estados e municípios tem que ter uma contrapartida, até para que se tenha compromisso com a aplicação do recurso e envolvimento no projeto”, defendeu.
Outro ponto citado por Izalci foi um programa de popularização, para que as pessoas entendam a importância dessa área para o país.
“É fundamental a popularização da ciência, tecnologia e inovação. As pessoas precisam entender o que é, para valorizar. O nosso orçamento é muito ruim, porque falta informação sobre a importância desse tema”, finalizou Izalci.
