Izalci defende incentivo para estudantes suprirem setores carentes de mão de obra

 em Ciência e Tecnologia, Educação
Em plenário, o senador falou sobre a importância do Sistema S e das Escolas Técnicas para a qualificação profissional  
 Com Agencia Senado
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) defendeu em Plenário, nesta sexta-feira (5), o incentivo de programas de concessão de bolsa de estudos e financiamento e a atuação de estudantes em setores em que há carência de mão de obra qualificada.
Na opinião do parlamentar, um dos gargalos é a excessiva preocupação com a certificação dos jovens, sem considerar que, em algumas áreas, não há a necessidade desse tipo de investimento para formação de profissionais.
“O que o governo tem de fazer é oferecer essas bolsas a profissões que têm carência no mercado. Nós precisamos de mais engenheiros, de mais médicos, de mais profissionais de saúde, e não tem sentido financiar mais jovens de administração, economia. Muitas vezes eles se formam e ficam desempregados”, argumentou.
De acordo com Izalci, com o alto índice de desemprego, esses jovens formados acabam não tendo condições de pagar pelo financiamento estudantil. O senador defendeu projeto de autoria dele que concede bolsa de estudo em cursos de graduação, com retribuição do beneficiado por meio do trabalho como monitor nas redes públicas de ensino ou em órgãos públicos de outras áreas condizentes com sua formação acadêmica (PL 1.278/2019).
Qualificação
O senador também falou sobre a importância da qualificação profissional técnica. Ao citar a função do Sistema S, Izalci informou que tratou do assunto, esta semana, em reunião na Confederação Nacional do Comércio, junto com o Presidente da Fecomércio e com o representante do Sistema S do Distrito Federal.
“Precisamos reconhecer não só o trabalho do comércio, mas também o da indústria, através do Sesi, Senai, Senac, e temos que valorizar também o Senar, na agricultura, e o Senat, no transporte, ou seja, o Sistema S de um modo geral. O Senar também tem feito um bom trabalho na agricultura familiar, e a gente precisa reconhecer isso. O sistema é uma importante parceria entre empresa e trabalhador que precisamos aperfeiçoar”, avaliou o senador.
Ao mencionar as carências de escolas técnicas para a qualificação de profissionais, principalmente na área de saúde, ele falou sobre o trabalho que realizou enquanto Secretário de Ciência e Tecnologia, do DF quando incentivou a criação de 10 institutos federais.

“Quando assumi essas escolas aqui do DF, eram quatro e mais a Escola Técnica de Brasília, já recebíamos, por parte das empresas, quase que uma reserva para os alunos que já saíam de lá empregados. Aí pudemos perceber a importância da qualificação profissional e, evidentemente, desse trabalho entre teoria e prática”, explicou.

 

Foto: IFB/Divulgação

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