Cidades inteligentes: Tecnologia e inovação no Brasil do Futuro

 em Tecnologia

Izalci Lucas fala sobre as transformações que estão por vir com as novas descobertas

Durante seu pronunciamento no Plenário do Senado, desta quarta-feira (04/09), o senador Izalci Lucas fez um relato sobre a evolução da tecnologia e como ela se reflete na forma como nos relacionamos, transmitimos informações e conhecimentos, além do impacto nos meios de produção e de comércio. O senador citou inovações como a prensa móvel no século XV; as máquinas à vapor no século XVIII; o uso da eletricidade a partir do século XIX; e a internet, no fim do século XX. “Esses são exemplos de tecnologias catalisadoras destas transformações na sociedade. O 5G vem sendo apontado como uma tecnologia com potencial de transformação exponencial da sociedade”, lembrou.

Para Izalci, a promessa é a de conexão dos mundos real e virtual, de pessoas e máquinas, em qualquer lugar do mundo, sem a necessidade de fios e cabos, habilitando novas oportunidades de negócios, e possibilitando um uso muito mais eficiente de recursos para setores como: saúde, educação, agronegócio e indústria 4.0. “Viveremos em cidades inteligentes, onde o cidadão terá na tecnologia 5G uma plataforma para a melhoria da sua qualidade de vida, e o estado terá à sua disposição uma ferramenta de coleta de dados, para melhor exercer o seu papel que é o planejamento de políticas públicas e a prestação de serviços de excelência, com foco nas demandas da sociedade”, disse. O senador falou ainda sobre possibilidade da tecnologia 5G no país. “Para que o Brasil tenha êxito na adoção, implantação e desenvolvimento desse sistema, há diversos desafios a serem encarados. Entre os principais está o de conseguir levar estas redes para áreas rurais e remotas do país, pois o 5G hoje é muito voltado para áreas urbanas”, ressaltou.

Segundo Izalci, no passado recente, foi desenvolvida uma tecnologia nacional baseada no padrão 4G que, transferida para a indústria nacional, possibilita levar conectividade para o campo e áreas remotas.

Notícia boa –  O senador deu ainda a boa notícia da semana que foi o destaque da equipe brasileira na World Skills,  competição mundial de profissões técnicas que se realiza a cada dois anos .  O Brasil conquistou o terceiro lugar. A China ficou em primeiro e a Rússia em segundo. O objetivo dessa competição é incentivar a formação técnica entre as gerações mais jovens e melhorar os padrões de treinamento profissional. A equipe brasileira levou 63 competidores, 56 treinados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem (Senai) e sete pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Eles trouxeram para casa duas medalhas de ouro, cinco de prata, seis de bronze e 28 certificados de excelências. A competição aconteceu em Kazan, na Rússia, em quatro dias de provas, com modalidades que reproduzem o dia a dia do mercado de trabalho. Ao todo, 1.354 jovens com até 22 anos representaram 63 países diferentes.

Izalci ressaltou o papel que as instituições de ensino técnico têm exercido na educação profissional com o uso da tecnologia e da inovação. O conjunto de nove instituições que formam o chamado sistema S, trabalham para preparar e aperfeiçoar profissionais para as indústrias e para o comercio. “São instituições que merecem um olhar especial, pois impactam positivamente o mercado de trabalho e na economia. Trabalhadores preparados melhoram a produtividade e aumentam a competitividade das empresas. O ensino técnico gera oportunidades de trabalho para os jovens que podem se preparar para a vida profissional junto com a educação regular”, disse.

Segundo Izalci, alguns países possuem mais de 50% dos estudantes fazendo educação profissional técnica junto com a educação regular, mas no Brasil, esse percentual é de pouco mais de 10%. “Então, se com esse baixo índice, o país termina essa competição entre os cinco melhores do mundo, se tivéssemos mais jovens frequentando cursos técnicos, os resultados seriam ainda melhores. E não só isso, estariam ainda ampliando suas oportunidades no mercado de trabalho que está cada vez mais exigente e mais concorrido”, afirmou.

Para finalizar, o parlamentar lembrou que é preciso fazer valer a lei de reforma do ensino médio. “Presidi a comissão e conseguimos aprová-la em tempo recorde para que possa valer a partir do próximo ano. Se as nossas instituições privadas conseguem se destacar dessa forma. Com o ensino médio profissional, certamente, faremos muito mais” concluiu.

 

Foto: William Sant’Ana

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